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Primeiro semestre de 2021 no setor imobiliário

26.08.2021

O primeiro semestre de 2021 para o mercado imobiliário foi marcado por crescimento, depois de passar por diversas crises e dificuldades desde a baixa de 2013. Com a diminuição da taxa Selic, percebemos uma reação em cadeia, com recordes e metas alcançadas na maioria dos estados.


A disputa por imóveis foi, e permanecerá acirrada em 2021, principalmente na cidade de São Paulo, maior mercado do País no que diz respeito ao setor imobiliário, o que resulta num mercado aquecido e na circulação de vendas.


A pandemia, de um certo modo, foi uma das responsáveis por esse mercado se manter aquecido, por diversos fatores, um deles é o início do lockdown, que resultou no fechamento das empresas, e atraso de projetos, o que inicialmente pareceu ser algo ruim, e que de certa forma, para alguns setores realmente foi.

O lockdown ocasionou a venda das últimas unidades de novos empreendimentos por parte dos corretores, e uma série de atrasos em projetos pelas construtoras, o que fez o cliente ficar sem opção de compra e esperar por novos empreendimentos a serem lançados. Com o fim do lockdown e com a reabertura do mercado, as empresas precisaram se reorganizar para retomar lançamentos, o que ocasionou num aumento de 60% das vendas em massa de abril a junho.


“O primeiro trimestre foi marcado pelo ‘lockdown’, era de se imaginar que quando houvesse a reabertura, as empresas iriam lançar mais” diz o analista de mercado imobiliário do Itáu BBA, Alex Ferraz.


Outro benefício que a pandemia resultou no mercado imobiliário, foi a necessidade dos filhos de se tornarem mais independentes e deixarem de morar com seus pais. Comprar suas próprias casas, para terem mais privacidade ao enfrentar o home office, pois todos os membros da família teriam que passar seu tempo em casa.


Dados divulgados nos mostram um bom início de 2021, onde somente nos meses de abril a junho, houve um crescimento de 60% com relação aos meses anteriores, um ritmo muito elevado de comercialização.


Agora falando de juros, o primeiro semestre de 2021 foi marcado pela baixa na taxa selic, mas assim como pode incidir, é provável que volte a crescer em algum momento. A alta nas vendas influenciou esse crescimento no imposto, contudo, nem isso afetou as vendas, pois não refletiu em um aumento considerável nas taxas de financiamento e também não afetou as construtoras, que também tiveram o aumento no valor de materiais e obras.


Embora comece a haver uma desaceleração no mercado após normalizar todo esse processo, especialistas dizem que esse ano ainda será um bom ano de compra e de venda, pois o setor está tomando novas medidas de adaptação.